segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Sobre o blog a Canção no Vento.

             

              De todas as idéias que eu tive criar o blog “A Canção no Vento” foi a pior, pois teve um alcance mínimo. Quase ninguém lê este blog, embora ele contenha coerências, pesquisas, diálogos e contos zen, ainda assim não ocorreu uma visualização massiva.

Muitos assuntos abordados no blog A Canção no Vento são de cunho espirituais, mas como eu disse antes não houve um interesse em ler os artigos abordados no blog, o que gera uma insatisfação por parte de quem escreve, que perde seu tempo e energia a fim de escrever algo mais elevado a um público específico.


Tudo começou quando um amigo deste que vos escreve tinha dado a idéia de separar assuntos budistas de assuntos seculares, esse foi o meu erro, acatar esta idéia que levou o blog A Canção no Vento ao fracasso de visualizações.

                  Como solução eu vou deixar este blog de lado e me dedicar ao blog O Conservador Moderado, que tem mais visualizações e mais tempo que A Canção no Vento, mesmo eu tendo divulgado nas redes sociais. Não vou fechá-lo, mas vou deixá-lo de lado.


sábado, 6 de fevereiro de 2021

sexta-feira, 26 de junho de 2020

O Conservador Moderado: O Buddah Shakyamuni

O Conservador Moderado: O Buddah Shakyamuni: Nascido no reino dos Shakyas, no Séc. VI a.c., realizou uma transformação no mundo espiritual, seus ensinamentos foram propagados e hoje são...

quinta-feira, 11 de junho de 2020

O Conservador Moderado: A cultura da Internet.

O Conservador Moderado: A cultura da Internet.: Em um diálogo com o Professor Luis Gustavo Crispim [1] , ele me alertou sobre a cultura vigente na Internet na qual se apresentam disc...

O Anticlericalismo.



O presente autor tem observado um terrível fenômeno por parte dos homens contemporâneos com relação ao trato e ao respeito sobre o clero. Tal fenômeno se traduz na arrogância dos homens contemporâneos e no seu desrespeito a pessoas pertencentes às ordens clericais.

Atualmente podemos ver monges, monjas, padres, freiras e sacerdotes em geral serem desrespeitados, mal tratados, difamados e ridicularizados por leigos e por pessoas que amam suas ignorâncias. Este fenômeno tem suas origens na Reforma Protestante, na Revolução Francesa e, somado, aos escândalos atuais que depreciam a imagem do clero.

A Reforma Protestante (Séc. XVI) foi um movimento que contestou o intermédio da igreja na interpretação das escrituras para o povo. Para Martin Lutero as escrituras deveriam ir diretamente para o povo sem precisar passar pelo intermédio da instituição, que por sua vez era composta por sacerdotes que interpretavam as escrituras sagradas do Latim para a língua do atual país. O que causou para Lutero um motivo de contestação, embora houvesse igrejas que já fizessem os ritos no vernáculo atual.[1]

Séculos mais tarde, com advento do Iluminismo e sua forte influência na Revolução Francesa e de suas incoerências, em virtude de ser uma releitura do período clássico com severas alterações.[2] Com a Revolução Francesa (1789 – 1815), no seu afã de acabar com os dois “estamentos”, a Aristocracia e o Clero, e nivelar tudo por baixo de acordo com seu lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”[3] decidiram matar cerca de 20.000 padres e desincentivar o culto religioso. Eles, os mais radicais revolucionários, chegaram a declarar: “Enforcaremos o último rei nas tripas do último padre”. Daí já podemos ver o processo de repúdio ao clero e a ordem.[4]

Porém, o Anticlericalismo se aprofundou na Revolução Russa (1917) em, não só a Monarquia caiu, mas a Igreja foi perseguida e se instaurou um ateísmo ditatorial em padres da Igreja Ortodoxa tiveram suas línguas cortadas para não divulgarem o Evangelho. O mesmo aconteceu com os monges budistas na China e no Tibet, em que foram perseguidos, estuprados, torturados e mortos pelos comunistas. Assim como os sacerdotes taoístas tiveram de fugir da China. Observemos que movimentos revolucionários tiveram papéis atuantes no Anticlericalismo a fim de excluir uma autoridade moralizante, civilizatória e espiritual, pois estava pautada na agenda revolucionária francesa.

Hoje com os casos de pedofilia, adultério e demais escândalos tem denegrido a imagem dos clérigos por parte dos revolucionários e das pessoas ignorantes que maximizam os erros de uma minoria que cometem estes atos em favor de uma supervalorização dos leigos, dos ignorantes e de certas instituições que desejam se apropriar de todo um cultural religioso sem ter a lapidação, iniciação e preparo para o conhecimento que estas pessoas não são capazes de compreender e utilizam o superficial dos ensinamentos a fim de manter as massas na ignorância em detrimento dos bons conselhos e ensinamentos doados pelos sacerdotes, dentro de um esforço civilizatório de evolução espiritual.

Portanto se faz necessário que o homem contemporâneo abandone sua arrogância, esvazie sua taça a fim de beber dos ensinamentos ensinados por estes professores que estão a um degrau de distância da iluminação e da busca da santidade.[5]

“Obedecei a vossos dirigentes e segui as suas orientações, porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil” (Hebreus 13:17)


Notas e referências bibliográficas:


[1] TARNAS, Richard – A Epopéia do Pensamento Ocidental - Editora Bertrand Brasil – R.J. – págs. 256 e 257. História do Mundo – Editora Visor – Págs. 94 e 95. Martin Lutero, Nascido em 10 de novembro de 1483, em Eisleben – Turíngia, foi ordenado sacerdote em 1507.
[2] BASTOS, Roberto – Direto Aos Assuntos: Idéias soltas e marcantes – Editora Autografia – R.J. – págs. 70 e 71.
[3] Liberté, Igualité et Fraternité. TARNAS, Richard – A Epopéia do Pensamento Ocidental - Editora Bertrand Brasil – R.J. – pág. 336.
[4] Visto que a chamada “Fase do Terror” da Revolução Francesa foi reinada pela Oclocracia.
[5] BASTOS, Roberto – Op. Cit. – págs. 165 e 167.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Meu momento atual.


Como estamos no mês de Janeiro, cujo mês é dedicado ao Deus Jânus, que tem duas faces e representa o olhar para frente e para trás, pois este mês de janeiro foi feito para isto olhar o futuro, planejando-o, e olhar para o passado, a fim de refletir o que foi feito.

Mas a efígie de Jânus é representado por uma face de um velho e uma face de um jovem, representando a sabedoria e o vigor. Mas meu momento atual é marcado pelo arcano o Eremita, que representa recolhimento, silêncio,autoconhecimento, iluminação, concentração, isolamento e reavaliação. porém em seu aspecto negativo ele representa um forte desejo por reclusão, o que atrapalha as nossas vidas, pois tudo precisa da justa medida.

Contudo, é no silêncio de nossas atitudes que podemos observar as possibilidades concretas, os caminhos a serem tomados e observamos as nossas potencialidades.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Um dia, um adeus: Minha aposentadoria.

O presente autor não irá abordar neste blog a questão da previdência. Nem será um adeus, neste presente momento. Mas, uma promessa.

O presente autor irá parar de escrever aos 60 anos. Esta será a minha aposentadoria, o meu adeus, pois chega um momento em que devemos parar o que fazemos a fim de termos um descanso e a sensação de missão cumprida.

Como o presente autor está estudando para ser padre e se formará daqui a dois anos e levará mais um ano e meio, aproximadamente, como diácono da Igreja Católica Liberal até ser ordenado padre. Porém, como padre da Igreja Católica Liberal terei minha aposentadoria, não remunerada, aos 70 anos, finalizando a missão espiritual que eu abracei.

Sendo assim pararei de escrever aos sessenta anos e irei tentar aprender um último ensinamento, que é deixar este mundo sem irá e sem apego, mas não será agora.