segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Compreendendo o Politeísmo.

Quando dialogamos com as pessoas sobre o politeísmo, tanto dos povos antigos como nas demais crenças atuais, as expressões manifestadas são de incompreensão, intolerância, anacrônias e escárnios.
 O politeísmo, significa Poli – muitos, Theos – Deus e Inteligência, e ismo, sufixo que designa engajamento. Desta forma se faz entender a manifestação de seres mais elevados espiritualmente e energeticamente que os humanos e que são reverenciados, admirados e louvados pelos segundos. Embora, esses seres divinos ainda estejam presos a suas Rodas de Samsara e sofrerem a ação do Karma acumulado por eles.
Compreender os outros e respeitar suas crenças, seus caminhos e suas formas de serem e estarem no mundo é um dever nosso e um exercício de alteridade. Assim como compreender e aceitar a manifestação de divindades que se inserem em uma harmonia cósmica, natural e mental, que nos emprestam ou doam suas energias a fim de realizarem o funcionamento sútil do mundo como o conhecemos.
Podemos classificar o politeísmo como:
  • ·         DEÍSMO: Os deuses presentes na Natureza, considerados como Deuses Completos, que exercem suas funções planetárias e cósmicas. Chamados pelos japoneses de Kami (uma denominação shintoísta para a essência divina em todas as coisas da natureza). Tal princípio eram defendido pelos filósofos Giordano Bruno e Baruch Espinosa.
  • ·         TEÍSMO: Os deuses para além da Natureza, alguns são considerados como Deuses Mentais e outros como Deuses Completos, cujas funções são de padroeiros, influenciadores e guardiões, cujos poderes se manifestam nas ações e sentimentos humanos. Sócrates chamava o Deus pessoal de cada pessoa de Daemon, um princípio imanente de chama divina dentro da pessoa.

Quando abordamos o assunto sobre “Deuses” em culturas, sejam elas antigas ou atuais ou interpretações Jungianas somos vistos com maus olhos e como consequência somos rechaçados. Em virtude da ausência de compreensão, do fanatismo e do ódio as idéias e ao diferente e da imposição do monoteísmo na sociedade.
Desta forma não devemos impor nossas ideias mas aceitar e nos enxergarmos nos outros e nos inspirarmos em suas virtudes e vidas  morais, pois idéias são imortais e atemporais.